domingo, 22 de setembro de 2013

Diz-se, Soberano


Venero arrazoar no adverso que nem sempre é o desfavorável, no antagônico, no dessemelhante, no não “ser”, no não lugar, no contraste, no equívoco, no profano, no anormal, no inferno, no demônio, nos espaços não visitados porque não são bem vistos pelas pessoas. Mas esperem um pouco, porventura, quem são as pessoas para dizerem o que é bem visto ou não? Refletir sobre tais possibilidades incomoda os conservadores, aqueles que reproduzem a opressão e o sistema que financia a impossibilidade do pensar.

Discursamos do nosso pedestal preconceituoso, para emitir juízo extremamente tendencioso, abordando: moral, ética, bom, ruim, certo, errado, grande, pequeno, feio, bonito, preto, branco, sim, não, enfim...

Partir da minha realidade para ditar quais caminhos precisa ser percorrido para que alguém se encontre na existência, é talvez uma tentativa perigosa de nos posicionarmos como um Superior Tribunal que não tem Corte acima dele que o julgue, por isso, diz-se, Soberano. Porém, no que tange a dias atuais não tem nos parecido ser um Tribunal tão Supremo e Soberano assim.
 
Ildeilson Santos

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