domingo, 25 de dezembro de 2011

Deus se fez homem


Varios anos antes,
Alguém havia falado sobre ele,
Anunciando sua chegada de forma apoteótica,
Seria o conquistador,
Mudaria a história da humanidade.

Alguns entediam que ele seria um grande guerreiro,
Outros acreditavam num rei soberano,
A humanidade almeja ter um líder que atenda suas necessidades,
A qualquer momento nasceria.

E nasceu!!!
Mas nasceu na contra mão,
Veio para frustrar, indignar a muitos,
Nasceu entre os mais pobres,
Ou melhor, entre os pauperizados,
Preferiu não ter, mas apenas ser. “As raposas têm covis, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Assim ele foi PROFETA,
Desta forma ele REINOU,
Entre os pobres se alimentou,
Com os enfermos comungou!
Entre os oprimidos trabalhou!
Os leprosos ele abraçou!
Dos esquecidos se lembrou!
Entre os mortos passeou e com sua vida todos ressuscitou!
Natal é perceber o DEUS que se fez homem!
E o seu amor a todos nós revelou!
Feliz Natal.
Ildeilson Santos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma lembrança saudável com um feliz aniversário



Já fazem alguns meses que não mim atino a escriviá...
Depois de alguns acontecimentos que a alma veio aperrear...

Os dias são ligeiros como nuvens no céu a dissipar...
Parece até que o sorriso dela da mente quer apagar...

A relutância é justamente pra se apegar...
Não ao passado, mas no presente aquilo que ela quer nos ensinar...

É medonho acreditar que ela se foi...
O diacho, é que ela se foi...
Foi e não vai mais voltar!

Mas, essa data tão especial...
Iremos sempre nos lembrar...
Até o dia em que novamente, todos juntos vamos estar!

Parabéns pelo seu aniversario Rafa!
Como aprendemos na caminhada da vida.
O pão é nosso! Tudo junto e misturado!!!

Ildeilson Santos

domingo, 21 de agosto de 2011

Final de tarde

Poucos momentos durante o dia merecem tamanha atenção
Poucos minutos na vida são tão intensos
Nestes momentos somos parte de um todo
Contemplamos a manifestação espetacular da natureza.

Ao findar da tarde, ele leva consigo mais um dia
Ninguém se preocupa se amanhã ou depois ele voltará
O show continua...
Olhos atentos não querem perder nenhum detalhe.

Olhar no horizonte é perceber a glória
Sua imponência é transcendental...
Aos poucos ele desce, vai descendo em direção á...
Aos poucos sua cor vai mudando...

Mudanças de cores sempre indicam intensidade, volúpia e desejos.
À medida que ele se põe leva consigo o dia.
Agora vai chegando a noite que traz consigo a lua,
São amantes que raramente se encontram!

Durante o dia o Sol será sempre imponente,
Trazendo calor e luz.
Durante a noite a lua sempre terá fases,
Encantando os corações apaixonados.

O pôr do Sol.
Sim o pôr do Sol,
Este é o ápice do orgasmo da natureza.
A erupção, os sentimentos indescritíveis, pensamentos desorganizados, a perda do controle, o calor, o suor, o frenesi, o movimento...

Sendo assim até o dia muda de cor.
Um vermelho talvez, uma cor que se mistura com outras cores.
São várias cores, impossível separá-las, distingui-las.
O dia se deita e a noite lança-se sobre ele.

Contemplar o pôr do sol é contemplar o amor!
É...!!! Quando mais uma vez a natureza faz amor diante dos nossos olhos.
As nuvens em algumas oportunidades servem como cobertores na tentativa quase sempre frustrada de ocultar os movimentos imanentes do prazer!
As cores variadas e únicas do pôr do sol têm seus motivos!
É a cor do amor!!!
(Quem ler que entenda).

Ildeilson Santos

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O bicho

O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

terça-feira, 12 de julho de 2011

Somos ou seremos


Somos o movimento de estar sendo, o inacabado, algo no processo de vir a ser, um caminho com várias direções, várias possibilidades.
Somos incompletos e inacabados porque somos partes de um todo dinâmico. Nós somos incompletos porque sem o outro não existimos.
Não há sentido em pensar ‘eu e o mundo’.
É preciso pensar ‘eu como um pedaço do mundo’.
A construção do ser se dá com a possibilidade do outro, o outro é parte do eu, só assim, somos ou seremos.
Ser-no-mundo-com-o-outro!
Ildeilson Santos

sábado, 2 de julho de 2011

Ter sem ter


O bom é ter sem ter
É saber que não é meu nem seu
Compreender que és livre que pode voar
Assim é o amor
Ele não aprisiona...

O amor ama
O amor é livre, por isso sorrir
O amor tem asas, por isso é lindo
Podes enfim partir, por isso é feliz
E se voltar, seja bem vindo!
Por isso é intenso.

Voltou porque amou voltar
Partiu porque não queria mais ficar
E se ele agora estiver, aproveite!
Pois o amor escorrega entre os dedos
Viaja como o vento
É tão fino
Que não podemos segurar.

Ame e viva
Viva para amar
O amor é livre
Se prendê-lo
Desculpe, ele vai te decepcionar.
Ildeilson Santos

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que és?


Melhor seria fixar no horizonte
Passar despercebido
Como se eu não estivesse aqui
Do que olhar e discriminar
Apontar como se tu fosses superior

Melhor não falar
Do que tentar ser gentil
Melhor ser o que de fato está pensando
Do que um fariseu se tornar
Porque sorrir se queres me matar?

Em que és melhor que eu?
Ou superior?
Será mais justo?
Será mais santo?
Será menos pecador?

Agindo assim tornar-se-á pior,
Porque julgas?
Quem és tu para falar?
Quem és tu para apontar?
Quem és tu para questionar a reputação alheia?

O que és?
O melhor ser humano do planeta?
Alguém impecável?
Alguém que nunca errou e nunca vai errar?
Ou será a manifestação da epifania?

Olhe para você!
O que és?
Uma mascara?
Ildeilson Santos

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pra cima Brasil


BOPE: R$ 2.260,00 para arriscar a vida;


Bombeiro: R$ 960,00 Para salvar vidas;

Professor: R$ 728,00 para preparar para a vida;

Médico: R$ 1.260,00 para manter a vida;

Deputado federal: R$ 26.700,00 (sem contar a verba de gabinete e as muitas regalias) para atrapalhar a vida dos outros!






Música: João Alexandre
Pra Cima Brasil



Como será o futuro
Do nosso país?
Surge a pergunta no olhar
E na alma do povo
Cada vez mais cresce a fome
Nas ruas, nos morros
Cada vez menos dinheiro
Pra sobreviver

Onde andará a justiça
Outrora perdida?
Some a resposta na voz
E na vez de quem manda
Homens com tanto poder
E nenhum coração
Gente que compra e que vende
A moral da nação

Brasil olha pra cima
Existe uma chance
De ser novamente feliz
Brasil há uma esperança!
Volta teus olhos pra Deus,
Justo Juiz!

Como será o futuro
Do nosso país?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fim de um relacionamento de quase 20 anos


"Após quase vinte anos, fui convidado a “des-continuar” minha coluna na revista Ultimato. Nesta semana, recebi a visita de Elben Lenz Cesar, Marcos Bomtempo e Klênia Fassoni em meu escritório, que me deram a notícia de que não mais escreverei para a Ultimato. Nessa tarde, encerrou-se um relacionamento que, ao longo de todos esses anos, me estimulou a dividir o coração com os leitores desta boa revista. Cada texto que redigi nasceu de minhas entranhas apaixonadas.

Fui devidamente alertado pelo rev. Elben de que meus posicionamentos expostos para a revista Carta Capital trariam ainda maior tensão para a Ultimato. Respeito o corpo editorial da Ultimato por não se sentir confortável com a minha posição sobre os direitos civis dos homossexuais. Todavia, reafirmo minhas palavras: em um estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveisMinhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis. 

O reverendo Elben Lenz Cesar, por quem tenho a maior estima, profundo respeito e eterna gratidão,acrescentou que discordava também sobre minha afirmação ao jornalista de que “Deus não está no controle”. Ressalto, jamais escondi minha fé no Deus que é amor e nos corolários que faço: amor e controle se contradizem. De fato, nunca aceitei a doutrina da providência como explicitada pelo calvinismo e não consigo encaixar no decreto divino: Auschwitz, Ruanda ou Realengo. Não há espaço em minhas reflexões para uma “vontade permissiva” de Deus que torne necessário o orgasmo do pedófilo ou a crueldade do genocida. 

Por último, a Klênia Fassoni advertiu-me de quemeus Tweets, somados a outros textos que postei em meu site, deixam a ideia de que sou tempestivo e inconsequente no que comunico. Falou que aminha resposta à Carta Capital sobre a condição das igrejas na Europa passa a sensação de que sou “humanista”. Sobre meu “humanismo”, sequer desejo reagir. Acolho, porém, a recomendação da Klênia sobre minha inconsequência. Peço perdão a todos os que me leram ao longo dos anos. Quaisquer desvarios e irresponsabilidades que tenham brotado de minha pena não foram intencionais. Meu único desejo ao escrever, repito, foi enriquecer, exortar e desafiar possíveis leitores. 

Resta-me agradecer à revista Ultimato por todos os anos em que caminhamos juntos. Um pedaço de minha história está amputada. Mas a própria Bíblia avisa que há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Meu amor e meu respeito pela família do rev. Elben, que compõe o corpo editorial da Ultimato, não diminuíram em nada. 

Continuarei a escrever em outros veículos e a pastorear minha igreja com a mesma paixão que me motivou há 34 anos. "

Ricardo Gondim 
Soli Deo Gloria

Fonte: www.ricardogondim.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

O infinito em seu fim


Eu queria ter o don de falar sem usar palavras
Eu queria ter o don de cantar sem canções
Eu queria ter o don de correr parado
Eu queria ter o don de morrer vivendo

Eu queria te encontrar sem te perder
Eu queria ser eu e você
Eu queria que meu sangue corresse em suas veias
Sinto-me um presidiário no inicio de uma longa sentença
Sinto-me como um velho diário esquecido em qualquer lugar

Sou o próprio infinito em seu fim.

Ildeilson Santos

sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Eu vou tirar você deste lugar”

Hoje enquanto me lembrava de alguns belos momentos de intenso orgasmo intelectual, existencial, moral, ético, dentre outros, durante o meu curso de teologia, me reportei a uma bela aula de Ética, ministrada pelo meu grande professor Everton.
Durante a aula ele apresentou a letra da canção “Eu vou tirar você deste lugar” de Odair José.


Olha... A primeira vez que eu estive aqui
Foi só pra me distrair 
Eu vim em busca do amor 
Olha.. 
Foi então que eu te conheci 
Naquela noite fria 
Em seus braços
meus problemas esqueci 
Olha... 
A segunda vez que eu estive aqui 
Já não foi pra distrair 
Eu senti saudade de você 
Olha... 
Eu precisei do seu carinho 
Pois eu me sentia tão sozinho 
Já não podia mais lhe esquecer
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar
Eu sei... 
Que você tem medo de não dar certo 
Pensa que o passado vai estar sempre perto 
E que um dia eu posso me arrepender 
Eu quero 
Que você não pense nada triste 
Pois quando o amor existe 
Não existe tempo pra sofrer
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar

Impactado por esta história, de alguma forma contemplei: “Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5.22
Esta história lembra-me certo Galileu, que morreu em uma sexta-feira e ressuscitou no certo domingo.

O que mais você consegue enxergar nesta história?
Ildeilson Santos

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Semana santa

Semana santa,
Sexta-feira da paixão,
Sábado de aleluia,
Domingo de páscoa.

Na semana que é santa, algo grande aconteceu,
Amor, paz e esperança renasceu.
Na sexta da paixão,
Dor angustia e solidão, tudo escureceu.
No sábado de aleluia, o Judas emudeceu.

O domingo é de libertação,
O domingo e de alívio,
O domingo é de ressurreição,
O domingo é de páscoa.

Páscoa é ser capaz de mudar, é compartilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento, é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação, é crê na vida que a morte,
É dizer sim ao amor e a vida, é investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade,
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos a nos mesmos um pouco mais,
É vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.

FELIZ PÁSCOA.
Ildeilson Santos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que Jesus não faria





O que Jesus não faria...
Assistam ao vídeo...




Achei muito criativo, por conta disso quis compartilhar com vocês.


Ildeilson Santos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu te peço em nome de...


Não posso deixar passar em branco tal fato. Preciso compartilhá-lo com vocês que carinhosamente lêem os textos que coloco aqui neste espaço.
Como já disse antes, este é um espaço para compartilhar inquietações.
Nunca fui um bom cristão, desde o início de minha fé. Acredito que antes ainda era pior, não que hoje seja alguma coisa que preste, não é nada disso.
Bom! Quando falo em bons cristãos, sinceramente conheci muito poucos, uns dois ou três no máximo. Agora mesmo me lembro de apenas um, ou uma, a irmã Maria Amélia, mulher que tem um coração para além dela mesma, que é capaz de dividir o que tem sem pestanejar, uma discípula do Cristo.
Mas minha inquietação se dá por conta de uma oração que foi feita por um “pastor”, acho que ele ainda é pastor, pois neste mundo eclesiástico o cara dorme pastor e acorda bispo, depois apóstolo, paipóstolo, arcanjo e agora já tem o PATRIARCA.
Esse cara que estou falando tem poderes de guarda de trânsito celestial, manda anjo descer, anjo subir, querubim montar guarda e por aí vai...
Julga que tem banda larga e direta com o Criador e, pior, a soberba é tal que denuncia no fim de sua oração que nem precisa pedir em nome de Jesus... Ele assina a oração. “Quem ora aqui é o Marco Feliciano!”

(************)!!! Estes asteriscos aí dentro dos parênteses é um palavrão mesmo. Desculpem, não me contive.

Eu nem vou escrever mais...
Sei lá, perdi a vontade...
Assistam ao vídeo e tirem suas conclusões.


Ildeilson Santos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Realengo - Silêncio


8:23 da manhã, 07 de abril, Escola Municipal Tasso da Silveira, Realengo, Zona Oeste, Rio de Janeiro, Brasil, Planeta Terra.
Como deve ser gritar o nome do filho (a) que não está mais entre nós?
Como deve ser chegar à escola e ver o corpo de seu filho (a) no chão?
Como deve ser chegar à escola, ver aquela multidão e não ter notícia de seu filho (a)?
Como deve ser chegar ao portão da escola e não poder entrar para abraçar seu filho (a)?
Alguém em desespero aos gritos diz: “estão todos mortos, estão todos mortos, todos estão mortos!!!! Meu Deus!!!”.
Para onde ir???? O que falar???? Em que pensar?????
Acabouuu, acabouuu... acabouuuu...
Uma mãe, desconsolada, clama: “Minha nossa Senhora, minha nossa Senhora...”.
Minha, que também é nossa, a Senhora...
A mãe invoca aquela que foi mãe, talvez por semelhança de dores, quem sabe.
É o grito da morte, da perda, do luto, do desencanto, do desalento, da solidão, da frieza, do adeus, da distância, do medo, da... da... da... Deixa pra lá.
É o grito que não se dá nome....
É a dor que transpassa a alma...
É choque, é crise, é síndrome...
E isso lá tem nome?
Aqueles que estão ao redor nem sei quem são. Do que me importa?
Quero meu (a) filho (a). Quero meu bebê. Quero meu menino, minha menina.
Quero que ele (a) volte pra mim, para o útero.
Quero dentro de mim novamente...
Esperarei mais nove meses, não tem problema algum...
Quero vê-lo (a) nascer novamente.
Quero amamentá-lo (a).
Quero ouvi-lo (a) chamar mamãe, papai pela primeira vez.
Quero ver seus primeiros passos.
Quero sentir sua mãozinha passando em meu rosto.
Porque fizeram isso com ele (a)?
Onde está Deus?
Porque Ele não fez nada para impedir?
Por favor, digam que é mentira, digam que estou sonhando...
Irei logo acordar...
Tudo isso não passa de um pesadelo.
Daqui a pouco meu bebê vai chegar em casa para o almoço.
Irei ouvir sua voz dizer: Mamãe abra a porta, cheguei!
E se ele não mais voltar pra casa?
Quantas noites irei ao seu quarto para vê-lo (a) dormir, e ele (a) não vai estar lá?

Vou parar por aqui amigos.

Alguém já disse:
Quando o esposo morre, a esposa recebe o nome de viúva.
Quando os pais morrem, os filhos recebem o nome de órfãos.
Mas quando morre um filho, não se encontra um nome para tal desgraça.

Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
Rafael Pereira da Silva, 14 anos
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
Mariana Rocha de Souza, 12 anos
Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
Bianca Rocha Tavares, 13 anos
Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Géssica Guedes Pereira 14 anos
Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos

>>>>>>>>>>.......................<<<<<<<<<
Silêncio...
Ildeilson Santos.


terça-feira, 29 de março de 2011

Que culpa tenho eu?

Eu sou apenas um pobre apaixonado que perdeu a alma.
Um protótipo de poeta!
Que vê em sua alma o mais esplêndido teor da mais sublime canção.

Que culpa tenho eu de encantar-me por um olhar tão lindo como o pôr do sol?
Que culpa tenho eu de me perder em meio ao belo de sua cor?
Que culpa tenho eu de me encontrar na essência do seu cheiro?
Que culpa tenho eu de ser mortal e me deparar com sua divindade?
Que culpa tenho eu de não conseguir fugir aos seus encantos?
Que culpa tenho eu de abrir meu coração para aquilo que Deus fez de mais belo (você).
Que culpa tenho eu de ser um ser tão carente e necessitado de sua presença?
Que culpa tenho eu de me curvar diante de sua glória?
Que culpa tenho eu de ter te encontrado naquela noite?
Que culpa tenho eu de ter olhado dentro dos teus olhos?
Que culpa tenho eu de ter recebido um abraço de tua alma?
Que culpa tenho eu de ter alma?
Que culpa tenho eu de viver no mesmo tempo que o seu?
Que culpa tenho eu de estar ao oposto do vento seu?
Que culpa tenho eu de ser Sol, e você Lua?
Que culpa tenho eu de ouvir a sua voz?
Que culpa tenho eu se meus pensamentos me traem, e quando quero fazer algo eles me trazem você?
Que culpa tenho eu se te amo com todas as expressões do amor?
Que culpa tenho eu de ser eu?
Que culpa tenho eu de te amar?
Que culpa tenho eu...?

Ildeilson Santos
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