terça-feira, 22 de maio de 2012

Chuva no sertão













Final de tarde, horizonte cinzento, nuvens carregadas,
Ainda cedo escurece.
A chuva vem vindo,
Traz consigo a certeza do sorriso,
Orações e rezas respondidas,
Depois de tanto tempo, quero mesmo é vadiar,
Correr na chuva pra me molhar.
Um pingo aqui, outro acolá,
Cada pingo que faz graça de olhar,
Molha a terra, também o coração onde a esperança vai brotar...
Cresce a esperança, flores é vida.
Terra molhada sinônimo da graça que alimenta a alma e mata a fome.
Traz farrinha, feijão, pepino e pimentão,
Alface, coentro, cebola e alcatrão,
Maracujá, milho, melancia e melão!
Quiabo, abobora, jiló,  xuxu é atração que dá gosto maior que camarão.
Eita fartura é o que não falta não!
Deixo um beijo molhado da chuva que molha e traz vida a meu sertão.
Ildeilson Santos

3 comentários:

  1. Gosto demais desses poemas regionalistas, muito embora eu n seja da área me arrisco a escrever tbm, pois sou amante das palavras! Parabéns, lindo demais!!!

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  2. A fonte é boa, o poema é bom, e, ainda, chuvendo no sertão temos o PARAÍSO! Lindo! Parabéns Parceiro!!

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  3. Sinto-me privilegiado, pois leio essa preciosidade e consigo ouví-lo recitando-o.. Oxalá a o sertão seja tão fértil quanto a sua alma, amigo! Parabéns!!

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