sexta-feira, 29 de abril de 2011

“Eu vou tirar você deste lugar”

Hoje enquanto me lembrava de alguns belos momentos de intenso orgasmo intelectual, existencial, moral, ético, dentre outros, durante o meu curso de teologia, me reportei a uma bela aula de Ética, ministrada pelo meu grande professor Everton.
Durante a aula ele apresentou a letra da canção “Eu vou tirar você deste lugar” de Odair José.


Olha... A primeira vez que eu estive aqui
Foi só pra me distrair 
Eu vim em busca do amor 
Olha.. 
Foi então que eu te conheci 
Naquela noite fria 
Em seus braços
meus problemas esqueci 
Olha... 
A segunda vez que eu estive aqui 
Já não foi pra distrair 
Eu senti saudade de você 
Olha... 
Eu precisei do seu carinho 
Pois eu me sentia tão sozinho 
Já não podia mais lhe esquecer
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar
Eu sei... 
Que você tem medo de não dar certo 
Pensa que o passado vai estar sempre perto 
E que um dia eu posso me arrepender 
Eu quero 
Que você não pense nada triste 
Pois quando o amor existe 
Não existe tempo pra sofrer
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar 
Eu vou levar você pra ficar comigo 
E não interessa 
O que os outros vão pensar 
Eu vou tirar você desse lugar

Impactado por esta história, de alguma forma contemplei: “Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5.22
Esta história lembra-me certo Galileu, que morreu em uma sexta-feira e ressuscitou no certo domingo.

O que mais você consegue enxergar nesta história?
Ildeilson Santos

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Semana santa

Semana santa,
Sexta-feira da paixão,
Sábado de aleluia,
Domingo de páscoa.

Na semana que é santa, algo grande aconteceu,
Amor, paz e esperança renasceu.
Na sexta da paixão,
Dor angustia e solidão, tudo escureceu.
No sábado de aleluia, o Judas emudeceu.

O domingo é de libertação,
O domingo e de alívio,
O domingo é de ressurreição,
O domingo é de páscoa.

Páscoa é ser capaz de mudar, é compartilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento, é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação, é crê na vida que a morte,
É dizer sim ao amor e a vida, é investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade,
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos a nos mesmos um pouco mais,
É vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.

FELIZ PÁSCOA.
Ildeilson Santos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que Jesus não faria





O que Jesus não faria...
Assistam ao vídeo...




Achei muito criativo, por conta disso quis compartilhar com vocês.


Ildeilson Santos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu te peço em nome de...


Não posso deixar passar em branco tal fato. Preciso compartilhá-lo com vocês que carinhosamente lêem os textos que coloco aqui neste espaço.
Como já disse antes, este é um espaço para compartilhar inquietações.
Nunca fui um bom cristão, desde o início de minha fé. Acredito que antes ainda era pior, não que hoje seja alguma coisa que preste, não é nada disso.
Bom! Quando falo em bons cristãos, sinceramente conheci muito poucos, uns dois ou três no máximo. Agora mesmo me lembro de apenas um, ou uma, a irmã Maria Amélia, mulher que tem um coração para além dela mesma, que é capaz de dividir o que tem sem pestanejar, uma discípula do Cristo.
Mas minha inquietação se dá por conta de uma oração que foi feita por um “pastor”, acho que ele ainda é pastor, pois neste mundo eclesiástico o cara dorme pastor e acorda bispo, depois apóstolo, paipóstolo, arcanjo e agora já tem o PATRIARCA.
Esse cara que estou falando tem poderes de guarda de trânsito celestial, manda anjo descer, anjo subir, querubim montar guarda e por aí vai...
Julga que tem banda larga e direta com o Criador e, pior, a soberba é tal que denuncia no fim de sua oração que nem precisa pedir em nome de Jesus... Ele assina a oração. “Quem ora aqui é o Marco Feliciano!”

(************)!!! Estes asteriscos aí dentro dos parênteses é um palavrão mesmo. Desculpem, não me contive.

Eu nem vou escrever mais...
Sei lá, perdi a vontade...
Assistam ao vídeo e tirem suas conclusões.


Ildeilson Santos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Realengo - Silêncio


8:23 da manhã, 07 de abril, Escola Municipal Tasso da Silveira, Realengo, Zona Oeste, Rio de Janeiro, Brasil, Planeta Terra.
Como deve ser gritar o nome do filho (a) que não está mais entre nós?
Como deve ser chegar à escola e ver o corpo de seu filho (a) no chão?
Como deve ser chegar à escola, ver aquela multidão e não ter notícia de seu filho (a)?
Como deve ser chegar ao portão da escola e não poder entrar para abraçar seu filho (a)?
Alguém em desespero aos gritos diz: “estão todos mortos, estão todos mortos, todos estão mortos!!!! Meu Deus!!!”.
Para onde ir???? O que falar???? Em que pensar?????
Acabouuu, acabouuu... acabouuuu...
Uma mãe, desconsolada, clama: “Minha nossa Senhora, minha nossa Senhora...”.
Minha, que também é nossa, a Senhora...
A mãe invoca aquela que foi mãe, talvez por semelhança de dores, quem sabe.
É o grito da morte, da perda, do luto, do desencanto, do desalento, da solidão, da frieza, do adeus, da distância, do medo, da... da... da... Deixa pra lá.
É o grito que não se dá nome....
É a dor que transpassa a alma...
É choque, é crise, é síndrome...
E isso lá tem nome?
Aqueles que estão ao redor nem sei quem são. Do que me importa?
Quero meu (a) filho (a). Quero meu bebê. Quero meu menino, minha menina.
Quero que ele (a) volte pra mim, para o útero.
Quero dentro de mim novamente...
Esperarei mais nove meses, não tem problema algum...
Quero vê-lo (a) nascer novamente.
Quero amamentá-lo (a).
Quero ouvi-lo (a) chamar mamãe, papai pela primeira vez.
Quero ver seus primeiros passos.
Quero sentir sua mãozinha passando em meu rosto.
Porque fizeram isso com ele (a)?
Onde está Deus?
Porque Ele não fez nada para impedir?
Por favor, digam que é mentira, digam que estou sonhando...
Irei logo acordar...
Tudo isso não passa de um pesadelo.
Daqui a pouco meu bebê vai chegar em casa para o almoço.
Irei ouvir sua voz dizer: Mamãe abra a porta, cheguei!
E se ele não mais voltar pra casa?
Quantas noites irei ao seu quarto para vê-lo (a) dormir, e ele (a) não vai estar lá?

Vou parar por aqui amigos.

Alguém já disse:
Quando o esposo morre, a esposa recebe o nome de viúva.
Quando os pais morrem, os filhos recebem o nome de órfãos.
Mas quando morre um filho, não se encontra um nome para tal desgraça.

Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
Rafael Pereira da Silva, 14 anos
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
Mariana Rocha de Souza, 12 anos
Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
Bianca Rocha Tavares, 13 anos
Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Géssica Guedes Pereira 14 anos
Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos

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Silêncio...
Ildeilson Santos.

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